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Grávidas 1ª Parte

A mulher grávida sofre bastantes alterações, tanto de carácter físico, como psicológico. As alterações fisiológicas durante a gravidez dão-se a vários níveis:
Cardiovascular;
Metabólicas;
Sistema músculo-esquelético;
Hormonais;
Intestinais e ao nível do estômago;
Rins e Bexiga;

Alterações do sistema cardiovascular
Alterações da Pressão Arterial

Durante os primeiros 2 trimestres a PA baixa. Depois das 12-26 semanas a pressão diastólica começa a subir aos níveis normais da pré-gravidez até à 36ª semana.
A gravidez induz a Hipertensão – Em alguns casos as veias não esticam e contraem-se, provocando o aumento da Pressão Arterial, situação essa que se pode tornar fatal. A retenção de líquidos, inchaços súbitos ou perda de visão são alguns dos sintomas.
Pode-se também dar o caso da obstrução feita pelo útero na veia cava inferior e a pressão do feto representar um decréscimo na capacidade do organismo em realizar o retorno venoso (sendo esta situação mais evidenciada se a grávida se deitar na posição de supino (barriga para cima) – Sindroma Hipotensivo de Supinação), tendo como consequência uma quebra da PA o que resultará em edemas e varizes nos membros inferiores.
O Sindroma Hipotensivo de Supinação pode ocorrer no 2º e 3º trimestre e pode ser responsável por náuseas, tonturas, dificuldades na respiração e sensação de claustrofobia
Alterações Metabólicas
As principais alterações dão-se ao nível do aumento do consumo de O2 durante o exercício e em repouso assim como ao nível do aumento do metabolismo – a grávida queima mais calorias. Como tal, é necessário:
· Assegurar que a grávida consome quantidade suficiente de calorias para manter o desenvolvimento do feto e para realização de exercício físico;
· Manter a intensidade baixa e verificar constantemente a existência de sintomas anormais. EX.: Tonturas, dores, sensação de mal-estar.

Alterações Músculo – Esqueléticas
São várias e algumas mais visíveis que outras:
A parede abdominal torna-se mais fina causando dores nas costas e desconforto;
O centro de gravidade move-se para a frente e a cintura pélvica roda, provocando hiperlordose a partir do 2º trimestre;
Ligamentos da bacia esticam causando desconforto;
Músculos das costas ficam doridos e tensos;
Diástese Abdominal – separação do Recto Abdominal (a partir do 2º trimestre);
Ombros rodam para a frente provocando Cifose;
Tentativa de compensação da postura, levando a uma acentuação da Lordose;
Aumento do peso (o aumento ideal será de 10kg para um aumento máximo recomendado entre 12 a 14kg);
Risco de varizes especialmente no 2º e 3º trimestre;
Os músculos pélvicos tendem a ficar alongados devido ao peso do útero levando assim a uma zona períneal frágil (soalho pélvico);
Elevação do diafragma e afastamento das costelas;
Produção de relaxina provocando hipermobilidade nas articulações.

Alterações Hormonais
O aumento dos níveis de estrogénio estimula o crescimento do útero e do peito (elevados níveis de estrogénio podem provocar retenção de água, náuseas).
Os níveis de progesterona também aumentam, ajudando a manter a circulação sanguínea saudável através do relaxamento e dilatação das paredes das veias. Verifica-se um relaxamento do estômago e os intestinos aumentam a absorção de nutrientes.
Os níveis de açúcar no sangue aumentam, levando a que uma em cada 300 mulheres contraia a Diabetes Mellitus Gestacional.
Alterações ao nível do Estômago e Intestinos
O estômago e os intestinos movem-se para cima devido ao útero causando azia e indigestão. Metade das mulheres grávidas sofre de obstipação (prisão de ventre) derivado ao lento processo da digestão.
Náuseas e vómitos ocorrem com frequência.
Alterações ao nível dos rins e bexiga
A pressão do útero na bexiga leva a que a grávida não consiga controlar a urina a 100% e que tenha vontade de urinar frequentemente.
O inchaço nas pernas e tornozelos torna-se comum devido à retenção de líquidos.

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